Já falei aqui que a minha paciência com televisão é restrita. A internet e netflix abriram um mundo incrível da liberdade de ver o que eu quero na hora que desejo. Pois bem, me recomendaram uma série, Marco Polo. Quando comecei assistir eu quase desisti assim como ele desistiu de Mad Men hahaha… Mas eu sou mais teimosa, não desisto fácil e ganhei. #pontopramim
A série mostra a história do explorador italiano pela rota da Seda até o reino Mongol. O ator Lorenzo Richelmy é um motivador, oh moço lindo <3. Avisando, existem cenas de violência e sexo, mas nada como a pegação de Mad Men. E onde entra a confiança neste blablabla?
Marco Polo foi trocado pelo pai (descoberto tardiamente) por benefícios junto ao império Mongol. Bom, desde então o rapaz é treinado e mantem contato com o imperador Khan. Ele ganha aos poucos a simpatia e confiança de Khan e chega incomodar até o filho do imperador. Mas como isso acontece? Com calma, verdade e inteligência o rapaz consegue esta façanha.
Confiança é algo que se constrói com o tempo, a partir da crença no outro, há um “acordo de boa fé” em que você acredita e percebe que o confiado mantem um padrão no comportamento, opiniões e atos. Para alguns, confiar no outro é muito fácil, para outros a exigência é maior muitas vezes pelas experiências de quebra de confiança. Uma vez quebrada, as relações podem sofrer abalos que podem ser irrecuperáveis. Fato é que muitas vezes a confiança está ligada a outros fatores e emoções o que pode render perdões ou finais trágicos.
No meu atual momento eu “confio” nas novas pessoas que entram na minha vida. Dou-lhes uma oportunidade como Khan fez com Marco, afinal todo mundo merece e pode provar que é digno de tal. A partir dai eu vejo o tipo de relação que quero estabelecer e o grau de confiança que esta pessoa merece. Ai a encaixo na gaveta certa, sem sofrer tanto, sem esperar demais, sem me iludir e falsear sentimentos.
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